Produtos do Cooperativismo Social tem espaço garantido em Campinas

30/11/2011
Matéria da Página da Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários)
quarta-feira, 30 novembro 2011

Localizada no bairro Cambuí, na cidade de Campinas, a loja Armazém das Oficinas oferece vasta gama de produtos oriundos da Economia Solidária e do Cooperativismo Social, que envolve 450 empreendedores. O local atua há mais de 15 anos promovendo a inclusão social. Vale lembrar, que com a chegada das festas de fim de ano a loja terá trabalho dobrado e a venda de artigos promete ser intensa.

O Armazém das Oficinas foi criado com o objetivo de ser a marca dos produtos artesanais e serviços das oficinas do NOT (Núcleo de Oficinas e Trabalho), programa fruto da parceria entre a Associação Cornélia Vlieg e o Serviço de Saúde Doutor Cândido Ferreira, criado para atender a necessidade de trabalho da população de baixa renda que apresenta quadros de doença mental, vulnerabilidade e não tem oportunidade de inserção no mercado de trabalho.

Quem visita a loja encontra parte de papelaria, iluminação, linha cozinha, espelhos e quadros, caixas, cabideiros, velas e castiçais, linha escritório, linha jardim, ladrilho hidráulico, vitrais artísticos, móveis, decorações e presentes, entre outros artigos. O Armazém das Oficinas está localizado na rua Coronel Quirino, 172, Cambuí. Para mais informações acesse o site http://www.armazemoficinas.com.br ou ligue para (19) 3251-9677.


Leia e Divulgue: Relatório da 4ª Inspeção Nacional de Direitos Humanos: locais de internação para usuários de drogas

29/11/2011

A Inspeção Nacional, coordenada pela Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, foi executada em setembro de 2011,  envolvendo os atuais vinte Conselhos Regionais de Psicologia, que simultaneamente, em 25 unidades federativas do país, inspecionaram 68 unidades, contando com o apoio de inúmeros parceiros locais.

Acerca da discussão do trabalho essa inspeção nas comunidades terapêuticas encontrou o retorno a laborterapia vista nos manicômicos. Indo na contramão de tudo que construímos na Rede de Saúde Mental e Economia Solidária, o trabalho, como elemento de ampliação da contratualidade social dos usuários. Um trabalho autogerido e emancipador.

Veja a conclusão do relatório sobre esse tema:

“Outro termo da díade que norteia a prática dessas instituições, o trabalho − forçado, não remunerado, sem sentido e perspectiva −, recebe aqui, como nos hospícios, a mesma nomeação: laborterapia. Na prática, é nada mais nada menos que a realização de tarefas cotidianas de manutenção da estrutura física da instituição, como lavar, passar, cozinhar, etc. O trabalho assume, nesta proposta de tratamento, a mesma adjetivação dada pelo manicômio e pelas prisões, o caráter de puro imperativo moral. Trabalha-se para combater o ócio, para limitar a liberdade e submeter à ordem. Mas, também, trabalha-se para gerar lucro para outrem, trabalha-se sem direito a remuneração ou a qualquer forma de proteção. A laborterapia, neste caso, assume caráter análogo ao trabalho escravo. Um modo de dispensar a presença de trabalhadores − a suposta laborterapia ressurge como conceito que justifica a utilização de mão de obra não remunerada, tornando mais lucrativa a atividade institucional. Uma das críticas ao manicômio busca exatamente desconstruir este conceito. Ninguém, seja portador de sofrimento mental, usuário de álcool e outras drogas, seja o homem de razão que não faça uso de qualquer aditivo, pode ter o direito ao trabalho reduzido à condição de tratamento. Trabalho é direito e, como tal, deve ser respeitado. Caso contrário, é violação de direito, não tratamento“.

Leia a Divulgue – Relatório da 4ª Inspeção Nacional de Direitos Humanos: locais de internação para usuários de drogas (clique aqui)

Vamos divulgar amplamente esse importante Relatório e mostrar que o tratamento e o cuidado devem ser realizados pelos princípios do Sistema Único de Saúde e devem seguir a Lei 10.216 da Reforma Psiquiátrica!!!

Até o fechamento do último leito nos Manicômios, seguiremos em Luta!!! Tratamento Sem Segregação!!


SINPSI apóia a Feira de Natal Diferente na Paulista, dia 10 de dezembro

26/11/2011

O Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo, filiado a Central Única dos Trabalhadores (CUT), é um dos parceiros que sempre apóiam e incentivam a Rede de Saúde Mental e Economia Solidária.

Além, de sempre apoiar as Feiras de Saúde Mental e ECOSOL, os mesmos, nos ajudam na qualificação das propostas junto ao poder público e nas propostas apresentadas nas Conferências de Saúde Mental e Economia Solidária. Tendo apoiado e participado dos atos e das Semanas da Luta Antimanicomial Dia 18 de Maio, o ônibus para a Marcha dos Usuários em Brasília e a nossa ida a Primavera da Saúde.

No dia 10 de Dezembro o Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo chama a todos e todas a estar presente e fazer junto uma Feira de Natal Diferente na Paulista!!


Compre sua Agenda 2012 e Fortaleça uma Nova Economia

25/11/2011
Não perca a chance de adquirir ou presentear com uma agenda do PROJETO TEAR – Oficina de Encadernação e Papelaria Artesanal!!!
 
confira as diversas opções no link:
http://www.projetotear.org.br/oficinas/index.asp?idOficina=7
Nossas Agendas (e demais produtos das 8 oficinas) estarão disponíveis na Feira de Natal Diferente na Paulita – VI FEIRA DE SAUDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDARIA, no dia 10 de Dezembro, no Parque Mario Covas, na Avenida Paulista – São Paulo.
Estaremos também com os nossos produtos no CONJUNTO NACIONAL – Avenida Paulista, entre os dias 5 e 10 de Dezembro, das 9 às 19 hs.
mais informações sobre o PROJETO TEAR: 
http://www.projetotear.org.br/
ps.: leve dinheiro ou cheque para estes eventos, pois ainda não aceitamos cartões.

Fórum GeraRenda/Campinas estará na Feira de Natal Diferente na Paulista

24/11/2011

Clique na Imagem e Conheça os Projetos do Fórum Gera Renda

O Fórum GeraRenda de Campinas esta organizando sua participação na Feira de Natal Diferente na Paulista – VI Feira de Saúde Mental e ECOSOL, dia 10 de dezembro. Trazendo toda a sua experiência na Inclusão Social pela Arte, Cultura e Trabalho e também lindos presentes de Natal.

O Fórum GeraRenda Campinas é uma comissão constituída desde 2005, por técnicos e usuários das Oficinas/Empreendimentos de Trabalho e Geração de Renda da área da saúde.

Representa 33 Oficinas/Empreendimentos que promovem a saúde, o protagonismo dos usuários e ampliação de sua sociabilidade através da inclusão social pelo Trabalho e buscamos compartilhar experiências, somar esforços, desenvolver estratégias coletivas de comercialização e fomentar a criação de outras Oficinas/Empreendimentos, para potencializar a geração de renda aos usuários dos equipamentos de saúde.

Dia 10 de Dezembro todas e todos a Paulista. Vamos mostrar a força dessa Nova Economia!!!


Seja um Multiplicador!!! Envie você também a Carta a Presidenta DILMA!!!

24/11/2011

Você que acredita num Tratamento Sem Segregação e pelo Sistema Único de Saúde, envie você também a carta à presidenta Dilma e aos ministros e ministras da Saúde, Casa Civil, Justiça, Secretaria-Geral da Presidência da República. Também receberão a mensagem a Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas e a Secretaria Nacional de Articulação Social.

O texto foi redigido pelo Conselho Federal de Psicologia e pela Rede Internúcleos de Luta Antimanicomial (Renila).

CLIQUE AQUI E COLOQUE SEU NOME E EMAIL

CARTA A PRESIDENTA DILMA


II Encontro Nacional de Experiências de Geração de Trabalho e Renda: Rumo ao Cooperativismo Social.

24/11/2011

Reunião com Prof. Paul Singer em que a Rede de Saúde Mental e ECOSOL solicita a regulamentação da Lei de Cooperativismo Social

A Rede de Saúde Mental e Economia Solidária irá participar e levará sua propostas e sua experiência de construção da Cooperativa Social 18 de Maio.

A Política Nacional de Saúde Mental e Economia Solidária, criada em 2004, durante o I Encontro Nacional de Experiências de Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda, tem sido amplamente debatida, nos últimos anos, no cotidiano de centenas de empreendimentos solidários, Centros de Atenção Psicossocial, Centros de Convivência e Cultura, fóruns de saúde mental e economia solidária e nas conferências nacionais de saúde mental, economia solidaria e cooperativismo social.

2.         Em 2011, o Ministério da Saúde priorizou ações de formação, capacitação e fortalecimento das iniciativas de geração de trabalho e renda/empreendimentos solidários/cooperativas sociais.

3.         Nesse sentido, estamos realizando com a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária, o Curso de Gestão de Empreendimentos Solidários da Saúde Mental, que conta com módulos a distância, encontros presenciais regionais e nacional.

4.         A versão a distância está em andamento e formará 358 representantes de empreendimentos solidários da saúde mental de 154 municípios. Os encontros presenciais estão sendo realizados por região. Até o momento já aconteceram os encontros das regiões norte e centro-oeste, em Brasília e o encontro da região sudeste, no município do Rio de Janeiro. Já o encontro da região sul acontecerá em Porto Alegre, nos dias 28 e 28 de novembro, e o da região nordeste será em Recife, nos dias 1 e 2 de dezembro. Maiores informações sobre os encontros presenciais consultar portal www.saude.gov.br/saudemental.

5.         Esta estratégia de formação, culminará no II Encontro Nacional de Experiências de Geração de Trabalho e Renda da Saúde Mental: Rumo ao Cooperativismo Social, que acontecerá nos dias 6 e 7 de dezembro, no município do Rio de Janeiro – Centro Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro – End.: Ilha da Cidade Universitária da UFRJ, Fundão-Rio de Janeiro-RJ

6.         O encontro nacional terá como objetivo debater sobre o cenário atual da Rede Brasileira de Saúde Mental e Economia Solidária, as estratégias de incubação, inovação tecnológica e sustentabilidade dos projetos, o marco jurídico do cooperativismo social, bem como apresentar propostas para o Programa Nacional de Apoio ao Cooperativismo Social que será lançado em breve pelo governo federal.

7.         As inscrições estão disponíveis no endereço eletrônico: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=7657

8.         Despesas com deslocamento/passagens aéreas e hospedagem serão de responsabilidade de cada participante. O Ministério da Saúde reforça a importância das Coordenações Estaduais e Municipais de Saúde Mental apoiarem a participação de usuários, familiares e trabalhadores da saúde mental inseridos nos empreendimentos solidários.

9.         Em anexo segue programação preliminar.

10.       Maiores informações, contatar Cláudio Barreiros – (61) 3315 6230, claudio.barreiros@saude.gov.br; Barbara Vaz – (61) 3306 8142, barbara.vaz@saude.gov.br ou Milena Pacheco 61 33159140 milena.pacheco@saude.gov.br.

11.       Acesse também o portal Saúde Mental: Rede Nacional de Empreendimentos, disponível: http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/saudemental/

Atenciosamente;

  ROBERTO TYKANORI KINOSHITA

Coordenador da Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas

DAPES/SAS/MS


Video: Prefeitura de São Bernardo do Campo – Política de Alcool e Outras Drogas

24/11/2011

A Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo mostra que é possível e acontece uma Política de Alcool e outras Drogas baseado no Tratamento Sem Segregação. Uma política de integração comunitária, um tratamento com Liberdade. O mais importante feito em equipamentos públicos do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica, combinado, com políticas intersetoriais (trabalho, esporte, cultura, arte).

Prefeito Luiz Marinho diz: Em São Bernardo nós não vamos aderir, implantar, as chamadas comunidades terapêuticas. Nós não devemos isolar as pessoas, trancafiar as pessoas, priva-las da liberdade …”

Assistam e Divulguam esse Vídeo:


Encontro: REABILITAÇÃO E TRABALHO NA PERSPECTIVA DA EMPRESA SOCIAL

24/11/2011
I CICLO DE ENCONTROS DO NÚCLEO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA DO CAPS AD BRASILÂNDIA: PROCESSOS ECONÔMICOS E ALTERIDADE

Último Encontro

 30/11/2011 (Quarta-feira, 10:00-12:00)
REABILITAÇÃO E TRABALHO NA PERSPECTIVA DA EMPRESA SOCIAL
Profa. Dra. Maria Isabel Garcez Ghirardi (Curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP, pesquisadora das relações sociais no trabalho)
 
LOCAL: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD II) Brasilândia – Rua Olinto Fraga Moreira, 275, Vila Brasilândia (Paralela à Rua Parapuã, altura do n. 1800)
INFORMAÇÕES: (11) 3923-6947 – E-mail: capsadbrasilandia@hotmail.com              NÃO É NECESSÁRIO REALIZAR INSCRIÇÃO

Carta à Presidenta Dilma – sobre a política de alcool e outras drogas

22/11/2011

 

Por uma Política de Álcool e Outras Drogas

Não Segregativa  e Pública

  A eleição de uma mulher presidenta da república, pela primeira vez na história, nos encheu de orgulho e foi festejado pelos brasileiros e brasileiras, em particular por todos os movimentos sociais, organizações populares e sindicais que lutam junto aos setores mais vulneráveis de nossa sociedade, pela ampliação dos direitos e de uma cidadania ativa. O compromisso definido como central para seu governo _ o combate e eliminação de uma das principais mazelas da sociedade brasileira, a pobreza e a miséria _ traduz, para nós, sua sensibilidade e filiação à Construção de um Novo Brasil, mais justo e solidário.

Esse compromisso assumido com o povo brasileiro é motivo de esperança e perspectivas de avanços no processo de inclusão social e de ampliação das conquistas cidadãs.

Nós, da RENILA – Rede Nacional Internúcleos de Luta Antimanicomial, presentes em todo o país, militamos pela construção de uma sociedade sem manicômios, projeto político que originou e inspira a Reforma Psiquiátrica brasileira, política pública que é referência para a Organização Mundial da Saúde. Apostamos que o atual governo iria avançar e aprofundar esse processo emancipatório, extinguindo os manicômios ainda existentes e em funcionamento e ampliando a rede substitutiva, contudo, estamos neste momento, seriamente preocupados com o futuro e os rumos da saúde mental brasileira.

Informações veiculadas com insistência pela imprensa sobre as possibilidades de tratamento para usuários de álcool e outras drogas  preocupa-nos, sobretudo, por seu caráter francamente contrário aos princípios que sustentam as políticas deste governo, a saber, a superação da exclusão social, condição historicamente imposta a uma parcela da sociedade brasileira. Como militantes sociais e de direitos humanos, queremos alertar para os riscos que se anunciam nestas propostas.

O primeiro e mais grave risco diz respeito ao modo como a questão é colocada: ameaça, que fundada na cultura do medo, produz pânico e autoriza a violência, além de solicitar respostas precipitadas e superficiais. A apresentação de soluções mágicas, de respostas totais e plenas de garantias é não apenas ilusório, mas, sobretudo falacioso. Preocupa-nos, de modo particular, a defesa da internação compulsória e das comunidades terapêuticas, dois modos de resolver a questão recorrendo à exclusão e a segregação. Tais soluções  opõem-se, radicalmente, aos princípios que sustentam o compromisso desse governo de trabalhar pela ampliação da cidadania e inclusão de todos. Portanto, não tem como dar certo!

Senhora Presidenta, se tais medidas forem implantadas produzirão, além de prejuízos políticos, danos à democracia brasileira. Uma das maiores referências e patrimônio da nossa sociedade, o SUS e várias de suas políticas, dentre estas, a Reforma Psiquiátrica, serão seriamente comprometidas, além de perderem o caráter público tão caro à saúde. Submeter a saúde a interesses privados, à lógica de mercado, é fazê-la retroceder ao ponto que inaugurou o SUS como direito; é impor a saúde à dimensão de objeto mercantil, gerador de lucro para alguns e dor para muitos. Submeter o Estado e as políticas públicas a crenças e confissões, fere um princípio constitucional e a dimensão laica do mesmo. Submeter os cidadãos e suas famílias que sofrem com uma dependência a um modo de proteção que anula direitos é legitimar a violência como resposta institucional, portanto, não é uma ação cidadã, nem tão pouco solidária; é violência e tortura admitidas como recurso de tratamento.

Senhora Presidenta, mantendo nossa confiança e aposta em seu compromisso público anunciado quando de sua posse, mas também em sua sensibilidade e capacidade para conduzir um projeto de nação que seja justo, solidário e cidadão, alertamos: não se pode admitir o sequestro de direitos como recurso de tratamento, não se pode admitir a redução de problemas complexos a soluções mágicas, não se pode admitir, acima de tudo, a banalização de valores democráticos em nome de nenhum mal. Não se pode fazer o mal em nome do bem! Não se autoriza ao Estado e nem à sociedade, o direito a desrespeitar e torturar ninguém, em razão de nenhum motivo.

Sabendo que um governo se compõe de forças distintas e de perspectivas diversas, articuladas a setores e interesses sociais múltiplos, alguns mais próximos e comprometidos com valores republicanos, e outros com perspectivas mais restritas e a valores morais e religiosos, identificados na Casa Civil, conclamamos a Chefe da Nação a defender a cidadania de todos e a democracia brasileira, preservando suas conquistas, de modo especial, o Sistema Único de Saúde e suas políticas.

Nossa posição não é sustentada em interesses particulares nem em preferências. É coerente com a ampla mobilização social em todo o país que resultou na IV Conferência Nacional de Saúde Mental -Intersetorial, fórum que foi claro e decidido neste ponto: comunidades terapêuticas não cabem no SUS, como também não cabem internações compulsórias. O tratamento dos usuários de álcool e outras drogas, incluído neste conjunto o crack, deve seguir os princípios do SUS e da Reforma Psiquiátrica, sendo também este o caminho a ser trilhado pelo financiamento: a ampliação da rede substitutiva.

Senhora Presidenta, o Brasil precisa de mais CAPS-ad, necessita que os mesmos tenham condições que os permitam funcionar vinte e quatro horas, carece de leitos em hospital geral, de casas de acolhimento transitório, consultórios de rua, equipes de saúde mental na atenção básica, de estratégias de redução de danos e de políticas públicas intersetoriais. Este deve ser o endereço dos recursos públicos!

  Por uma Sociedade Sem Manicômios!! Por um Tratamento Sem Segregação!! Pelo Fortalecimento do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica!!

  III Encontro Nacional da RENILA

Goiânia, 20 de novembro de 2011